terça-feira, abril 22, 2014

Benfica da Manhã

Caro engº Paulo Fernandes
Antes de mais nada permita-me que, em texto que provavelmente nunca lerá, lhe mande um abraço, para suavizar uma reclamação.


Sou leitor assíduo do seu Correio da Manhã, o jornal mais útil e fácil de ler, desde que se conheça a técnica conveniente, e que não me custa ensinar aos que se atreverem a ler-me:

Abre-se o jornal ao meio, e escorre-se a primeira parte, podendo aproveitar-se o sangue para morcelas ou uma cabidela. Espreme-se depois a segunda parte em separado, pois o silicone que escorre só serve para fins industriais, normalmente construção civil ou de corpos desenhados por catálogo. Depois de bem seco, o jornal lê-se em 5 ou 10 minutos sem esforço, e sem risco de se sujar.

Mas na segunda-feira correu mal – ao espremer a primeira parte, o sangue tinha um aspecto estranho, dum vermelho muito mais vivo que vim a confirmar ser tinta de camisolas made in RPC (até o milionário futebol, meu Deus…).
Foram 16 páginas sobre o Carnaval da Luz, o que já não é mau, mas, caro engenheiro, não se justificaria uma edição especial?
Nota – Faça-a! Ainda vai a tempo, e aproveita para gastar o stock da tinta vermelha, pois parece que nos próximos anos o verde é mais trendy.


Sem comentários: