Num filme de há muitas décadas, “Um tiro às escuras”, Peter
Sellers, no impagável papel do inspetor Clouseau, listava, numa reunião tipo
Poirot, os detalhes de um crime, todos invariavelmente incriminando a Maria.
Quando
se preparava para tirar a conclusão lógica, punha os olhos na tal Maria, um
monumento chamado Elke Sommer, e rematava:
Conclusão: - Donde se
prova que o criminoso não é a Maria.
A piada é tão boa, que foi aproveitada para fazer um remake:
Listemos os factos:
- Correspondência ilegalmente
apanhada denuncia, entre “missas” e “ministros”, uma teia de compadrio montada
a partir de um clube, para controlo de tudo no futebol, desde a arbitragem à
comunicação social.
- JL foi apanhado numa situação
comprometedora, sendo acusado de corrupção em favor desse clube de futebol, juntando
a justiça ao rol dos setores controlados.
- Anteriormente, enquanto
avaliador de árbitros, JL fez um árbitro descer de divisão (e abandonar a
arbitragem), atribuindo-lhe a nota historicamente mais baixa do futebol
português, por ter prejudicado esse mesmo clube.
- Esse senhor JL recebe desse
clube um tratamento VIP.
Clouseau olha para o clube, e vê o Benfica:
CONCLUSÃO – Donde se
prova que o Benfica não tem nada a ver com corrupção e manipulação da arbitragem
PS – A única diferença
é que, no filme, a Maria é mesmo inocente.
Sem comentários:
Enviar um comentário